Fonte: Agência Xinhua
Beijing, 15 jan -- Com mais evidências sugerindo sua eficácia e segurança, as vacinas chinesas foram registradas e usadas em mais países, especialmente nos países em desenvolvimento.
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, recebeu na quarta-feira uma vacina da COVID-19 desenvolvida pela empresa biofarmacêutica da China, Sinovac Biotech.
A Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos do país emitiu na segunda-feira uma autorização de uso emergencial para a vacina chinesa.
Também na quarta-feira, o ministro de Saúde da Turquia, Fahrettin Koca, recebeu a vacina da Sinovac, logo após a vacina receber a autorização emergencial no país.
A Turquia começou a vacinação em massa na quinta-feira, começando com profissionais de saúde, disse Koca a repórteres.
Ao mesmo tempo, a Sinovac está fazendo parceria com a empresa farmacêutica malaia Pharmaniaga para o fornecimento de 14 milhões de doses de suas vacinas inativadas de COVID-19 para a Malásia, depois que as duas empresas assinaram um acordo na terça-feira.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Khairy Jamaluddin, cujo ministério está coordenando a aquisição de vacinas, disse em uma coletiva de imprensa após a assinatura que seu país está "feliz" com os resultados de ensaio clínico da vacina da Sinovac e que o governo deve assinar o acordo de aquisição sobre a vacina com Sinovac e Pharmaniaga em breve.
O Brasil assinou um acordo com o Instituto Butantan de São Paulo para comprar 100 milhões de doses da vacina de COVID-19 desenvolvida pela Sinovac, disse o ministro da Saúde brasileiro, Eduardo Pazuello, no início deste mês.
Também na América do Sul, o presidente peruano, Francisco Sagasti, anunciou em 6 de janeiro que o Peru assinou um acordo com a empresa farmacêutica chinesa Sinopharm para adquirir suas vacinas contra a COVID-19, com as primeiras 1 milhão de doses chegando neste mês.
Além disso, o Ministério da Saúde Pública da Tailândia disse que o país do Sudeste Asiático fechou um contrato para encomendar 2 milhões de doses de vacina de COVID-19 da Sinovac.
Em 2 de janeiro, a ministra da Saúde egípcia, Hala Zayed, disse que a vacina de COVID-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinopharm foi oficialmente licenciada para uso emergencial no Egito.
"Estou mais convencido da vacina chinesa, que utiliza a tecnologia tradicional reconhecida de usar vírus mortos", disse à Xinhua o secretário-geral do Sindicato Médico Egípcio, Osama Abdel-Hay, em uma entrevista anterior.
A vacina anti-coronavírus desenvolvida pela China e recebida pelo Egito é efetiva, segura e fácil de usar, observou Abdel-Hay.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que seu país assinou um contrato para comprar mais de 1,9 milhão de doses de vacina de COVID-19 produzidas pela Sinovac, enquanto está trabalhando para obter mais vacinas, informou o serviço de imprensa do presidente no final do ano passado.
Em dezembro de 2020, os Emirados Árabes Unidos (EAU) e Bahrein também aprovaram o registro das vacinas de COVID-19 desenvolvidas pela Sinopharm.
A análise preliminar dos testes de fase III mostra que a vacina chinesa oferece 86% de eficácia contra a infecção pela COVID-19, segundo um comunicado do Ministério de Saúde e Prevenção dos EAU.