Plano da OMS sobre segunda fase de rastreamento de origem da COVID-19 é politizado, diz embaixada chinesa
2021-08-02 01:01

Fonte: Agência Xinhua

Londres, 1º ago  -- O plano de trabalho da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a segunda fase de investigação de origem da COVID-19 é politizado e falta espírito de cooperação, disse neste domingo um porta-voz da Embaixada da China no Reino Unido.

Respondendo à pergunta por que a China rejeitou o plano de trabalho da OMS, o porta-voz disse que ele "é severamente perturbado pela politização e é um documento que perdeu princípios científicos e falta o espírito de cooperação."

"O plano de trabalho ainda listou como prioridade da pesquisa a hipótese de que 'uma violação chinesa dos protocolos de laboratório causou o vazamento do vírus' ", apesar do relatório da missão conjunta OMS-China ter concluído claramente que "o vazamento de laboratório é extremamente improvável" e de existir um amplo consenso na comunidade científica internacional a este respeito, disse o porta-voz.

"Não se pode evitar pensar que, este plano de trabalho é feito para ecoar a 'teoria do vazamento de laboratório' alegada por alguns países como os Estados Unidos. E a falta de transparência no processo de elaboração também aumentou a suspeita de que o plano de trabalho é o produto da manipulação política ", disse o porta-voz.

Este plano de trabalho, proposto unilateralmente pelo Secretariado da OMS, está inconsistente com os requisitos da resolução da 73ª Assembleia Mundial da Saúde, a qual claramente estipula que o secretário-geral da OMS continuará trabalhando estreitamente com os Estado-membros para identificar a origem zoonótica do vírus e a rota de introdução à população humana, de acordo com o porta-voz.

Isso significa que a formulação do plano de trabalho para a próxima fase do rastreamento da origem deve ser liderado por Estados-membros da OMS e que a entidade tem de atingir consenso entre seus Estados-membros após consulta total, disse o porta-voz.

O estudo de origem é uma questão científica séria que requer a cooperação de cientistas globais, acrescentou o porta-voz.

"Esperamos que a OMS possa aderir ao espírito de ciência, profissionalismo e objetividade e trabalhar com a comunidade internacional para defender em conjunto a integridade científica do estudo das origens, resistir à politização e salvaguardar o saudável ambiente de cooperação global antiepidêmica", observou o porta-voz.

 

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