Investigação de origens da COVID-19 por agências de inteligência dificilmente obterá resultado confiáveis, dizem funcionários
2021-08-11 00:56

Um homem anda de scooter no National Mall em Washington, D.C., nos Estados Unidos, em 6 de agosto de 2021. (Xinhua/Liu Jie)

Nova York, 10 ago  -- Uma investigação de inteligência de 90 dias sobre as origens da COVID-19, ordenada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, deve terminar em grande parte onde começou, sem alta confiança sobre como o coronavírus surgiu pela primeira vez, publicou o portal de notícias norte-americano The Olympian nesta terça-feira.

Quando a investigação começou, as agências de inteligência não esperavam que terminasse com uma "avaliação de alta confiança" - um termo que as agências de espionagem usam para descrever seu nível de confiança na análise. Por exemplo, a Agência Central de Inteligência (CIA) havia "julgado com alta confiança", em uma avaliação de outubro de 2002, que o Iraque tinha armas de destruição em massa antes da impopular guerra do Iraque liderada pelos Estados Unidos.

Em relação a esta próxima avaliação, a poucas semanas do prazo estabelecido pelo presidente, essa opinião não mudou, vários funcionários do governo foram citados sob condição de anonimato.

As 17 agências de inteligência que conduzem a revisão, coordenadas pelo Escritório do Diretor de Inteligência Nacional, provavelmente não chegarão a conclusões dramaticamente diferentes das que tiveram em maio, disseram.

 

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