Autoridades e estudiosos chineses criticam "jurisdição de longo braço" dos EUA
2021-08-15 00:00

Fonte: Agência Xinhua

Tripulantes e passageiros dançam no trem No. K9756 de Korla a Yetimbulak na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, noroeste da China, em 9 de dezembro de 2020. (Xinhua/Wang Fei)

Urumqi, 14 ago  -- Autoridades e estudiosos da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, criticaram nesta quinta-feira os Estados Unidos por sua prática de "jurisdição de longo braço" e violação da ordem internacional.

Xu Guixiang, porta-voz do governo regional, disse em uma coletiva de imprensa que a "jurisdição de longo braço" se tornou uma ferramenta hegemônica para os Estados Unidos suprimirem entidades estrangeiras, interferirem nos assuntos internos de outros países e até mesmo subverterem governos estrangeiros.

"Os Estados Unidos estão sempre apontando a lanterna para os outros, mas nunca para si mesmos", disse Xu em resposta às tentativas de alguns políticos norte-americanos de fazer avançar a legislação sobre Xinjiang.

Liu Weidong, especialista em assuntos dos EUA na Academia Chinesa de Ciências Sociais, disse que os Estados Unidos tratam seus próprios muçulmanos como pessoas de fora com desconfiança, que há muito enfrentam discriminação, supressão e má proteção de seus direitos básicos.

"Os Estados Unidos, enquanto perseguem os muçulmanos e realizam a erradicação da islamização, estão lançando acusações contra os esforços de desradicalização da China em Xinjiang", afirmou Liu.

 

"Eles não têm respeito pelo Islã e não se importam realmente com os muçulmanos". Em vez disso, eles estão explorando a religiosidade dos muçulmanos para fomentar a instabilidade", acrescentou.

Zulhayat Ismayil, docente da Universidade de Xinjiang, destacou o péssimo registro racial dos EUA, incluindo a limpeza étnica de índios nativos, a discriminação e a brutalidade contra os afro-americanos e a intimidação contra os asiáticos-americanos.

"Com questões tão sérias em seu país, que direito os Estados Unidos têm de fazer comentários irresponsáveis sobre as políticas étnicas de outros países?", indagou.

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